quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MATUTANDO!

[Por Diego Bruno de Souza Pires]
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Acredito que a maior pureza esteja no pensamento de um matuto. Ele pensa mais profundo e descobre mundos... seus pensamentos são simples, porém bem complexos. Dificilmente um homem da cidade conseguirá acompanhar seu raciocínio, pois o horizonte do seu pensamento divaga sobre a filosofia de uma dimensão desconhecida e sua curiosidade impulsiona o divagar no seu algo transbordante.

Eis o pensamento filosófico de hoje:

Matutando!


Bole-se no nada no meio do tudo, querendo encontrar o que se esconde no horizonte do infinito, posto que a vida passa, os anos passam, os olhos passam, a barca da vida passa, mas para os que sentem verdadeiramente a chama do ser nunca se cala, mesmo que se esconda no maltrato do infinito...

Há coisas que o silêncio não pode calar; que a escuridão não pode apagar; que a memória não pode esquecer; que a velhice nunca pode quebrar; que o coração não pode vender...

A grande circunscrição da vida é justificada pelo bom aproveitar da sanidade. Há somente uma coisa que alinha os animais com a razão, fazendo-os desprezar a fome, a rivalidade e a incerteza. Essa coisa faz com que animais defendam seus filhotes no enfrentamento com a morte.

Para possuir esse tesouro que é capaz de se entregar a morte para proteger os que descendem de suas entranhas, os animais não precisam ser velhos, bastam ser gigantes em si mesmos, guardando um tesouro que poucos atualmente conhecem...

Esse infinito tesouro é o amor... (conheço muito bem!)

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